Vídeo de apresentação da candidatura do FADO a Património Cultural Imaterial da Humanidade. Coimbra poderá aprender alguma coisa com este vídeo! Se estiver interessada, claro.
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6 Comentários:
Se o António Aleixo cá voltasse, escreveria qualquer coisa muito melhor do que isto:
Com tanto filosofar
E com tanta discussão,
Se o fado de Coimbra é fado,
Ou antes uma canção,
Não se avança nem recua
E cria-se uma cisão.
Em Lisboa é tudo fado!
Corrido, dançado, chorado.
Com guitarra ou acordeão,
É fado de Portugal.
E enquanto uns vão magicando,
Lá vai Lisboa singrando
P’ra Património Mundial.
Como dizia o José Cid,Coimbra é uma aldeia muito grande.........
Se houver um minimo de Bom Senso,o FAdo não será considerado pela Unesco. ---falta Investigação idónea --- já não digo académica ---mas como os critérios são mais politiqueiros do que Culturais é de esperar tudo... os primeiros casos reconhecidos como Património Imaterial tinham como objectivo a preservação de algo que estava em RISCOS DE EXTINÇÃO !!!não troféu duma pretensa originalidade...
Partindo dum principio básico--o que é o Fado? eventuais origens e evolução ? o que o distingue de outras formas musicais ?...
Não basta reeditar livros de HÁ ,100 e alguns anos---juntar uma discografia em 78 rpm--- e como não bastasse,o mentor de sempre o da foto anexa --C.C --além da Marisa... a Universidade Nova de Lisboa atribuiria um Doutoramento ou até um Mestrado,a quem apresentasse este material ?
Finalmente--serve para algo de concreto a dita atribuição?
à CANÇÃO de Coimbra,com e sem,Universidade exige-se muito mais --em termos de PESQUISA --sem pressas,bem cimentada...
Diz Jorge Cravo:
...estando a Canção de Coimbra actualmente envolvida numa fase de experimentalismos musicais vários - fruto do hibridismo musical que a própria globalização cultural permite - bem visível na utilização de novos instrumentos na sua forma de acompanhamento, como são exemplo, o saxofone, o violoncelo e o acordeão, assim como o recurso a orquestra e uma tentativa de fusão com outros géneros musicais, nomeadamente o jazz ou o barroco musical, esta Canção sofre hoje um preocupante processo de descaracterização e abandono de práticas identitárias e diferenciadoras em relação a outros géneros musicais. Daí o risco de desaparecimento das suas formas mais tradicionais, adulterando-se a sua vivência humana, o seu imaginário e o seu ritual. E embora não se pretenda transformar a Canção de Coimbra num "artefacto musical museológico" é necessário contrapor a todo um artificialismo que se vai instalando em Coimbra como forma de divulgação da sua Canção, as suas representações mais tradicionais de difusão.
Será que isto é um obstáculo?
Será que no fado de Lisboa não vimos assistindo a uma renovação e até à introdução de outros instrumentos, para além dos tradicionais?
Huuuuummmm!!!!
Mil desculpas por não ter posto o texto de Jorge Cravo entre aspas.
O meu comentário ao texto era apenas:
"Será que no fado de Lisboa não vimos assistindo a uma renovação e até à introdução de outros instrumentos, para além dos tradicionais?
Huuuuummmm!!!!"
Parece, de facto que se pretende transformar a Canção de Coimbra num "artefacto musical museológico". Será possível definir rigorosamente um "conceito" de Canção de Coimbra? Não será a Canção de Coimbra uma fusão de várias influências, ou nasceu assim mesmo, pura e acabada? Não é ela já um produto duma evolução? Como é que se considera que é uma adulteração introduzir outros instrumentos?
Nesse caso, a Brigada Victor Jara está a adulterar a Música Tradicional Portuguesa...para não falar de outros exemplos, mesmo no fado de Lisboa!!!
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