quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Carlos Couceiro

Se estivesse físicamente entre nós, faria hoje anos, o CARLOS ALBERTO MARTINS COUCEIRO, que nascera no Lobito (Angola), a 3 de Janeiro de 1930, e vem a falecer em Lisboa, a 6 de Março de 2010. Fez a Instrução Primária, e o Liceu até meio do 4º ano, no Lobito, rumando depois a Coimbra, onde termina o curso liceal no Liceu D. João III, Faz os Preparatórios de engenharia em Coimbra, e segue para o Porto, onde se forma em engenharia civil, no ano de 1955.
O Couceiro, "Faísca" de sua mãe, como ele gostava de contar, foi um engenheiro competentíssimo, professor do Ensino Superior, muito dedicado com uma experiência prática invulgar, e sobretudo um homem de uma grande fraternidade, cultivando a amizade em todas as suas múltiplas vertentes.
A sua sensibilidade apurada, que se deixa conhecer nos seus escritos e sobretudo na poesia, ficará também na nossa memória associada à forma, ao estilo, à musicalidade com que tocava guitarra. Foi aluno de mestre Flávio Rodrigues (1902 - 1950), e depois de Manuel Branquinho (1929 - 1999).
Na sua casa da Av. da Liberdade, em Lisboa, nos já longínquos anos 75, do século passado, nasceu o Grupo de Fados e Guitarradas de Coimbra "Porta Férrea", para quem ele é, e será sempre, a referência principal. Á sua volta, na sua casa, juntavam-se os seus amigos que queriam, e que tinham disponibilidade para aparecer nos ensaios, que basicamente constituíam uma Tertúlia Coimbrã, onde também se tocava e cantava Coimbra. Assim continuou este espírito de confraternização e amizade, na sua casa do Restelo, enquanto a saúde o permitiu.
A foto que se apresenta, diz respeito à homenagem que lhe é feita em Coimbra, em 2009, onde ficou gravado na pedra, um seu poema sobre a sua amada Coimbra.
Lá onde estiveres, em Paz e no descanço eterno, Couceiro amigo, terás sempre por companhia, a lembrança dos teus amigos, que jamais te esquecerão. E são muitos!
Até sempre, até logo, amigo
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Manuel Marques Inácio

1 Comentários:

Blogger Paulo Andre disse...

Navegando pelo assunto da canção de Coimbra, de que fui discípulo, encontrei aqui esta recordação do meu querido amigo já desaparecido Carlos Couceiro, afinal o mesmo que me iniciou nos caminhos da engenharia, saudades.
Paulo André

1 de maio de 2014 às 06:37  

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