Antero de Quental
A propósito da edição da Serenata [Açoriana], tão profundamente ligada a Antero de Quental, dá-se notícia de uma rara fotografia do poeta tirada por volta de 1864 com capa e batina de estudante ao tempo em que frequentava a Faculdade de Direito.
A fotografia é um mundo de informação em termos objectivos e simbólicos. É bem o "santo antero" de que fala Eça de Queirós no reconstruto romântico e comovido. É o "marrafa", evocado rancorosamente por Teófilo Braga, que tendo pouca altura de testa rapava partre da juba à navalha. E é o líder do motim que trouxe à capa e batina as calças compridas e a (sobre)casaca civil burguesa. É demasido fácil vê-lo no adro da Sé Nova a filosofar, na Ponte do Ó a pedir raios, por Celas a conspirar contra o Reitor Basílio ou na cela de São Boaventura a sonhar com Garibaldi.
António Manuel Nunes
A fotografia é um mundo de informação em termos objectivos e simbólicos. É bem o "santo antero" de que fala Eça de Queirós no reconstruto romântico e comovido. É o "marrafa", evocado rancorosamente por Teófilo Braga, que tendo pouca altura de testa rapava partre da juba à navalha. E é o líder do motim que trouxe à capa e batina as calças compridas e a (sobre)casaca civil burguesa. É demasido fácil vê-lo no adro da Sé Nova a filosofar, na Ponte do Ó a pedir raios, por Celas a conspirar contra o Reitor Basílio ou na cela de São Boaventura a sonhar com Garibaldi.
António Manuel Nunes
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