Chamaram-me Cigano
Chamaram-me um dia
Cigano e maltês
Menino, não és boa rês
Abri uma cova
Na terra mais funda
Fiz dela
A minha sepultura
Entrei numa gruta
Matei um tritão
Mas tive
O diabo na mão
Havia um comboio
Já pronto a largar
E vi
O diabo a tentar
Pedi-lhe um cruzado
Fiquei logo ali
Num leito
De penas dormi
Puseram-me a ferros
Soltaram o cão
Mas tive o diabo na mão
Voltei de charola
De cilha e arnês
Amigo, vem cá
Outra vez
Subi uma escada
Ganhei dinheirama
Senhor D. Fulano Marquês
Perdi na roleta
Ganhei ao gamão
Mas tive
O diabo na mão
Ao dar uma volta
Caí no lancil
E veio
O diabo a ganir
Nadavam piranhas
Na lagoa escura
Tamanhas
Que nunca tal vi
Limpei a viseira
Peguei no arpão
Mas tive
O diabo na mão
Para ver depois do Telejornal no Canal 1, nos dias 24, 25 e 26 de Abril. A qualidade é garantida pelo seu realizador, o meu amigo Joaquim Vieira. Isto é apenas um fragmento para promoção.
Rui Pato
José Afonso numa das suas baladas iniciais, acompanhado, como era habitual, pela mestria de Rui Pato.
Rui Pato
José Afonso numa das suas baladas iniciais, acompanhado, como era habitual, pela mestria de Rui Pato.
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