"A Vida dos Sons": deseja-se menos
cinzenta e mais multicolor (VII)
Álvaro José Ferreira
A edição do programa
"A Vida dos Sons" relativa ao ano de 1974
teve, também, o triste condão de pecar por defeito em matéria cultural. (Segue apenas um extrato)
.
.
Foram
ignorados:
Edição do álbum "Coro dos Tribunais", de José Afonso; «Do seu conteúdo de imediato
ressalta "aquela" linguagem "surrealista" de José Afonso, na linha de "Venham
Mais Cinco" (1973), constituindo uma nítida demarcação do seu autor em relação
ao "folclore" revolucionário reinante. Servindo poemas de Bertolt Brecht,
adaptados por José Afonso na versão de Luiz Francisco Rebello, surgem "Coro dos
Tribunais" [>> YouTube], "Coro dos Tribunais
(Final)" [>> YouTube] e "Eu Marchava de
Dia e de Noite (Canta o Comerciante") [>> YouTube]; os restantes temas, com letra e música
de José Afonso, são "O Homem Voltou" [>> YouTube], "Ailé! Ailé!" [>> YouTube], "Não Seremos Pais Incógnitos" [>>
YouTube], "O Que Faz Falta" [>> YouTube], "Lá no Xepangara" [>> YouTube], "Tenho um Primo Convexo" [>> YouTube], "Só Ouve o Brado da Terra" [>> YouTube] e "A Presença das Formigas" [>> YouTube]. Gravado em Londres, em Novembro de
Dezembro de 1974, "Coro dos Tribunais" contou com a colaboração de Fausto
(arranjos, direcção musical e guitarra acústica), do francês Michel Delaporte
(percussões), de Adriano Correia de Oliveira (vozes e cordas), de Carlos Alberto
Moniz (viola, vozes e cordas), de José Niza (vozes e cordas), de Vitorino
(teclados, vozes e cordas) e do brasileiro Yório Gonçalves (2.ª viola).» (Mário
Correia);
Álvaro José Ferreira
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