sábado, 5 de janeiro de 2013

Vamos agora para o Blog "Guitarra de Coimbra V"

Um agradecimento a Ângelo Correia que conseguiu solucionar os problemas que apareceram. Clicar no endereço que se segue:

http://guitarradecoimbra4.blogspot.pt/  (Guitarra de Coimbra V)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Carlos Couceiro

Se estivesse físicamente entre nós, faria hoje anos, o CARLOS ALBERTO MARTINS COUCEIRO, que nascera no Lobito (Angola), a 3 de Janeiro de 1930, e vem a falecer em Lisboa, a 6 de Março de 2010. Fez a Instrução Primária, e o Liceu até meio do 4º ano, no Lobito, rumando depois a Coimbra, onde termina o curso liceal no Liceu D. João III, Faz os Preparatórios de engenharia em Coimbra, e segue para o Porto, onde se forma em engenharia civil, no ano de 1955.
O Couceiro, "Faísca" de sua mãe, como ele gostava de contar, foi um engenheiro competentíssimo, professor do Ensino Superior, muito dedicado com uma experiência prática invulgar, e sobretudo um homem de uma grande fraternidade, cultivando a amizade em todas as suas múltiplas vertentes.
A sua sensibilidade apurada, que se deixa conhecer nos seus escritos e sobretudo na poesia, ficará também na nossa memória associada à forma, ao estilo, à musicalidade com que tocava guitarra. Foi aluno de mestre Flávio Rodrigues (1902 - 1950), e depois de Manuel Branquinho (1929 - 1999).
Na sua casa da Av. da Liberdade, em Lisboa, nos já longínquos anos 75, do século passado, nasceu o Grupo de Fados e Guitarradas de Coimbra "Porta Férrea", para quem ele é, e será sempre, a referência principal. Á sua volta, na sua casa, juntavam-se os seus amigos que queriam, e que tinham disponibilidade para aparecer nos ensaios, que basicamente constituíam uma Tertúlia Coimbrã, onde também se tocava e cantava Coimbra. Assim continuou este espírito de confraternização e amizade, na sua casa do Restelo, enquanto a saúde o permitiu.
A foto que se apresenta, diz respeito à homenagem que lhe é feita em Coimbra, em 2009, onde ficou gravado na pedra, um seu poema sobre a sua amada Coimbra.
Lá onde estiveres, em Paz e no descanço eterno, Couceiro amigo, terás sempre por companhia, a lembrança dos teus amigos, que jamais te esquecerão. E são muitos!
Até sempre, até logo, amigo
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Manuel Marques Inácio

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Grupo Allegro

Grupo ALLEGRO dirigido por Manuel Abreu.

SÁBADO 5 DE JANEIRO ÀS 21,30H
CONCERTO DE REIS
PELOS PRÍNCIPES DA MÚSICA  "GRUPO DE CORDAS ALLEGRO"
CAFÉ SANTA CRUZ - COIMBRA

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Recordo no dia de hoje, 1 de Janeiro de 2013, esta grande figura da música de Coimbra, Félix Albano de Noronha, compositor e guitarrista de Coimbra, que nasceu em Margão, Índia, a 22 de Setembro de 1902 e faleceu em Lisboa a 1 de Janeiro de 1968.
Foi segundo guitarra do grande mestre Artur Paredes (1899 - 1980), e depois, face ao seu real valor e desempenho, autonomizou-se como primeiro guitarra,. Compôs instrumentais (variações) e músicas para canções, de reconhecido valor. É no entanto uma figura, injustamente, muito esquecida. As suas gravações não foram divulgadas. Excepção seja feita ao magnífico trabalho que Frias Gonçalves vem desenvolvendo, e quem todos devemos estar gratos. Sem ele, seria muitíssimo difícil, ouvir as suas variações em Dó Maior e em Lá menor.
Foram seus segundos guitarras, entre outros, Felisberto Passos (1906 - 1986) e Afonso de Sousa (1906 - 1993), estando este último, ao seu lado, nas gravações dos seus amigos e contemporaneos, Armando Goes (1906 - 1967) e Almeida d'Eça (1902 1958).
Este médico, grande figura da música de Coimbra, é outro dos "esquecidos" no 3º volume (L-P) ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA EM PORTUGAL NO SÉCULO XX. Infelizmente há muitos mais.
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Manuel Marques Inácio

Dr. Ângelo Vieira Araújo, grande figura do Canto e da Música de Coimbra, que se estivesse entre nós, faria 93 anos, hoje dia 1 de Janeiro de 2013. Isto de acordo com o registo oficial, pois na realidade nasceu no dia 18 de Fevereiro de 1919, mas o pai, apenas o registou quase uma ano depois.
Este homem de rara sensibilidade, de carácter exemplar, médico fisiatra de reconhecidos méritos, compositor de Canções de Coimbra, que ficarão célebres para sempre, deixou-nos a 30 de Julho de 2010. Nascera em Carquejido, S. João da Madeira, e faleceu em Lisboa. Está sepultado na sua terra natal.
Permitam-me que recorde apenas algumas das suas composições:
- FEITICEIRA (Ó meu amor, minha linda feiticeira)
- CARTA (Esta carta será a derradeira)
- COIMBRA DOS MEUS ENCANTOS (Ó Coimbra tens tais encantos)
- CONTOS VELHINHOS (Contos velhinhos de amor)
- SANTA CLARA (Santa Clara, Santa Clara)
- MARIA SE FORES AO BAILE
- BALADA AO CREPUSCÚLO (As ondas beijando a areia)
- SUSPIRO D'ALMA (Suspiro que nasce da alma)
Quando faleceu, a imprensa escrita referia que partia uma figura incontornável da Canção e da Música de Coimbra, que marcou profundamente a década de 40 do século passado.E dizia bem!
No entanto, e por incrível que possa parecer, no ano da sua partida, saíra meses antes, o 1º Volume da ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA EM PORTUGAL NO SÉCULO XX, que o ignora totalmente. Falha irreparável e incompreensível, que o nosso amigo, e que Coimbra, não mereciam.
Ângelo Araújo, que muitos de nós bem conhecemos, que tivemos o previlégio de ser seus amigos, e aprender tanto e tanto com ele, sabe que jamais o esqueceremos!
 
Manuel Marques Inácio

(Em cima, capa da Fotobiografia de Ângelo Araújo, da autoria de Manuel Marques Inácio, saída em julho de 2007)

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Exmo. Senhor Provedor do Telespectador,

Aquando do falecimento do cineasta Fernando Lopes, a RTP-2 rendeu-lhe a devida homenagem com a exibição de um documentário e um dos seus filmes, se bem me lembro, "O Fio do Horizonte".
Agora que outro grande vulto do cinema português – Paulo Rocha – nos deixou, constato decepcionado que não foi tomado idêntico procedimento, como seria expectável e razoável no serviço público de televisão. Eu, se estivesse na direcção de programas, teria exibido, no mínimo, um destes filmes: "Os Verdes Anos", "Mudar de Vida" (ambos com música de Carlos Paredes) ou "A Ilha dos Amores", baseado na vida do escritor Wenceslau de Moraes em terras nipónicas. Agora nada?! Nem sequer um documentário biográfico (que o há no arquivo, a menos que tenha sido entretanto destruído)?! É de bradar aos céus! É caso para dizer que o serviço público de televisão está actualmente a ser dirigido por gente muito incompetente...

Com os melhores cumprimentos,

Álvaro José Ferreira

domingo, 30 de dezembro de 2012


Os irmãos Raposo, Miguel e Philippe, interpretando o "Ensaio nº 3" de Octávio Sérgio, nos encontros de Guitarra deste ano, organizados pela Orquestra Cássica do Centro, em Coimbra. Uma interpretação muito própria, mas muito interessante.

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