quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

 Manuel Dourado (v), António Ralha (g) e Jorge Gomes (g), em 1995, na Escola de Avelar Brotero.

António Ralha (g) e Octávio Sérgio, já lá vão uns anitos!

Dia 13 | Domingo

À porta do CLP
23h30 – 00h30
Serenata “Dia dos Namorados”
Grupo de Fados do ISEP

Serenata à porta do Clube Literário do Porto, no próximo domingo, dia 13, pelo Grupo de Fados do Instituto Superior de Engenharia do Porto.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Carta aberta ao Coronel Anjos de Carvalho

Caro Coronel Anjos
Antes de mais um abraço. Vi aqui uma msg sua e antiga, referente ao Tango, Património da Humanidade, em que o sr. pergunta: e para quando a Canção de Coimbra, Património da Humanidade? Tá errado! Nunca a Canção de Coimbra, mas sim o Fado de Coimbra.
Não sei que raio de aversão a palavra Fado, causou aos intelectuais de Coimbra. Fado é uma das poucas palavras portuguesas que ainda existem, e não nos devemos envergonhar dela. Se nos faz lembrar o fado de Lisboa, como o fado de "faca e alguidar", que se lixe. Isso nada tem a ver connosco. Só existe Fado no Mundo, em Portugal, e é em Coimbra e Lisboa.
Se renunciarmos ao termo Fado, estamos a dar a exclusividade a Lisboa e o "estranja" que vier a Portugal ouvir o Fado, não quererá vir a Coimbra, pois é capaz de dizer que "Canções" até os Índios têm.
Por acaso os argentinos chamam ao Tango, canção argentina, os brasileiros canção brasileira ao Samba, e assim por diante?
Nenhum deles larga da mão o que lhes pertence, só nós portugueses largamos tudo. Foram as nossas colónias, é a língua portuguesa que é a língua mãe, e aos brasileiros que "falam um dialecto amazónico com penas na cabeça"é que temos de baixar as calças e fazer aquilo que eles querem. O Escudo (moeda) já se foi, e da Bandeira portuguesa, só resta o "Pau".
Ás vezes tenho pena de ser português.
Mas duma coisa eu estou certo; o Povo faz a língua e outras coisas mais. Para o Povo nunca haverá a Canção de Coimbra, mas sim o Fado de Coimbra. Valha-nos isso. O que eu lhe escrevi nesta Msg, já o tinha feito a um tal historiador que concordou plenamente comigo, mas no dia seguinte já estava a falar da "Canção de Coimbra". Esta carta vai também para toda a malta do FADO DE COIMBRA das minhas relações e não só. Que ela não caia em saco roto.
Abraços e sempre ao dispor.

Frias Gonçalves

domingo, 6 de fevereiro de 2011


"O Renascer do Canto de Coimbra". Artigo do Diário Popular de 12 de abril de 1985, a propósito do espectáculo na Aula Magna, em Lisboa. Texto de Orlando Raimundo e fotos de Vitor Ferreira. Espólio de José Mesquita.